top of page

Violinistas

O Violinista, é um excelente serviço para recepções em casamentos, hotéis, jantares de empresas, acompanhamento de dj e muito mais....

Este, é um serviço que se adequa a qualquer que seja o seu evento, e lhe dará aquele "toque" e requinte indispensável na sua festa.

Veja os videos

Peça ja o seu orçamento e veja nossas disponibilidades
918 199 012    

Curiosidades

A História do Violino

O surgimento do violino em sua forma definitiva se situa entre 1520 e 1550, no norte da Itália, tendo a cidade de Milão como centro. Dentre os primeiros luthieres[1], desta região, citamos Giovan Giacomo Dalla Corna (1484-1530) e Zanetto de Michelis da Montechiaro (1488-1562) de Brescia, que construíam Alaúdes, Liras e instrumentos semelhantes (como está claro, não se tratavam de construtores de violinos).

 

Dentre os instrumentos cujas datas são conhecidas, temos dois violinos de Andrea Amati (nascido entre 1500 e 1505, morto em 1576 em Cremona), construídos entre 1542 e 1546 que, de forma primitiva, possuíam apenas três cordas. Somente a partir de 1555 encontram-se documentos que provam a existência do violino a quatro cordas (o primeiro a quatro cordas de Amati data justamente deste ano de 1555). O ano de 1560 remonta à grande encomenda feita pelo rei da França Charles IX a Amati, encomenda que contava com 38 instrumentos, sendo 24 violinos, 6 violas e 8 violoncelos; dois destes instrumentos se encontram atualmente no museu Ashmolean em Oxford. Os Estados independentes do Norte da Itália mantinham estreitas relações políticas com a França desde o reinado de Fraçois I (cujo reinado data de 1515 a 1547) o que explica a encomenda feita a Amati e a rápida expansão do violino neste último país.
A famosa Escola de Cremona se perpetua com Antonio Amati (1555-1640?), Girolamo Amati (1556-1630) e o filho deste último, Nicola Amati (1596-1684). Em Brescia, o primeiro grande mestre foi Gasparo de Bertolotti da Saló (1540-1590). Giovanni Paolo Maggini (1580-1632) foi seu aluno mais importante. A Escola de Brescia declina após Maggini, ao passo que Cremona conserva seu incontestável primeiro lugar. Os alunos de Nicola Amati foram Girolamo Amati II (1649-1740), Andrea Guarneri (1626-1698), G.B Rogeri (1666-1696), Francesco Ruggieri (1645-1700), Paolo Grancino (1655-1692) e provavelmente também Antonio Stradivari (1644-1737).

 

Influências entre luthiers

Giovanni Maria Dalla Corna é o provável fundador da Escola de Luteria de Veneza. Na França, as escolas de Luteria aparecem cedo, em Paris por volta de 1550, depois em MirecourtNancy e Lyon. Jacob Stainer (1621-1683, Absan, próximo a Innsbruck, Áustria) aparece como o primeiro grande Luthier da região do Norte dos Alpes. Seu renome chega, em alguns momentos, a ser mais reverenciado que aqueles da Escola de Cremona. H.I Biber, Johann Sebastian Bach, F. Veracini, Locatelli, Leopold Mozart, possuíam violinos Stainer (aquele de Mozart se revela mais tarde ser um exemplar de Klotz, e não de Stainer como se acreditava).

Ficheiro:Violins mozart.jpg

É um fato extraordinário que três instrumentos da família Mozart tenham sido conservados. Um deles, atribuído a Aegidius Klotz, possui uma falsa etiqueta de Stainer.


Assim, durante a primeira metade do século XVIII, a Luteria de Cremona passa a dominar o cenário europeu, sobretudo sob a égide de Antonio Stradivari (1644-1737), que fixa o modelo de violino para todos os seus sucessores. Se a qualidade de seus instrumentos não foi devidamente reconhecida entre os músicos de seu tempo, seria falso concluir que os mesmos não tenham sido apreciados. Ainda em vida, Stradivari gozava de grande reputação em toda a Itália. Mas sem o reconhecimento e toda a importância que alcançaria mais tarde.

Três fases criativas se distinguem na obra de Stradivari: uma em que a influência de Amati se mostra de maneira muita clara; outra, dos modelos “longtemps” (1690-1700); e enfim, seu período de ouro com as magníficas obras da maturidade. Os violinos ornados de marchetaria como o “Hellier” de 1679, são mais raros. Contudo, existem numerosos desenhos e esboços de Stradivari para trabalhos deste gênero. Durante sua longa vida, chegou a produzir aproximadamente 1000 instrumentos. Suas criações representam o apogeu da Escola de Cremona e da arte da Luteria em geral.

Seus filhos Ombone e Francesco, assim como seus alunos, Carlo Bergonzi (1686-1747), Lorenzo Guadagnini (1695-1745), e muitos outros perpetuaram sua tradição.
O mais importante após Stradivari, Giuseppe Guarneri “Del Gesù” (1698-1744) é o último representante da ilustre dinastia, representada por Andrea Guarneri (1626-1698), aluno de Nicola Amati, seus dois filhos Pietro Giovanni (1655-1720) e Giuseppe G.B Guarneri (1666-1739/40), este o último, o pai de Giuseppe “Del Gesù” ( e de Pietro, nascido em 1695, e morto em 1762 em Veneza).

O sobrenome “Del Gesù” aparece por volta de 1726 cuja origem remete a JHS que figurava sobre suas etiquetas (no interior do violino, sobre o fundo, o luthier cola uma etiqueta onde figuram seu nome, a data em que a construção do instrumento foi concluída, bem como o local onde se deu a construção). A reputação de Guarneri não era, em vida, comparável à de Stradivari. Pugnani foi o primeiro violinista importante a tocar seus célebres violinos, e, após ter tocado com o “Cânon” (obra de Guarneri), houve quem preferisse os Guarnerius aos Stradivarius [2] devido a sua sonoridade mais potente. Os instrumentos de Guarneri apresentam ainda estrutura mais fina e mais larga que os Stradivarius. A obra de Guarneri compreende aproximadamente 200 violinos.
É preciso dizer também que ao lado de todos estes grandes mestres trabalhavam uma quantidade de excelentes “pequenos mestres”. Nos séculos XVII e XVIII foi possível encontrar luthieres mais ou menos importantes, sobretudo na Itália: Bolonha, Veneza, Roma, Nápoles e Palermo; na Alemanha: Mittenwald (com a família Klotz);e também na Holanda, França, Inglaterra, Noruega, Áustria, República Tcheca e Espanha.

bottom of page